A TAP e a Venezuela Estelar escolheram o Terminal Civil Aeronáutico de Beja para estacionarem quatro aeronaves, três das quais de bandeira lusa, para libertar espaço no Aeroporto de Lisboa, face às contingências associadas ao Covid-19.
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Uma das aeronaves da TAP estacionada na placa do terminal de Beja é o A330neo, batizado com o nome CS-TUI D. Afonso Henriques, o 100.º avião da companhia aérea portuguesa, cujo primeiro voo oficial ocorreu a 13 de agosto de 2019, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro.
Além dos aparelhos da TAP e da Estelar, estão também aviões da Hi Fly, que tem no Terminal Civil Aeronáutico de Beja a sua base de estacionamento e manutenção, onde para já não está o Airbus A380, o maior avião de passageiros do mundo, que foi fretado pelo Governo de França para retirar cidadãos de vários países da Europa, entre os quais portugueses, da China e Vietname, quando "rebentou" a crise do coronavírus.
Além da regular utilização da Hi Fly, em 24 de maio de 2014, o terminal foi utilizado como "parque de estacionamento" por muitas aeronaves provenientes de Madrid, com adeptos do Real e do Atlético que assistiram à final da Liga dos Campeões, que se jogou em Lisboa, e cujas aeronaves foram "desviadas" para a infraestrutura alentejana.
Em 2019, o Sporting e o Benfica utilizaram o terminal civil no seu regresso de jogos disputados no estrangeiro. O aeroporto de Beja resulta do aproveitamento civil da Base Aérea 11 e custou 33 milhões de euros. Começou a operar em 2011, num voo entre Beja e Cabo Verde.