Rui Barros estreou-se na música no karaoke. Neste mês, abriu as festas de Rio Tinto, em Gondomar, onde trabalha nos cemitérios.
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É conhecido no mundo artístico como Ruizinho Barros, o “rei do baile”, e neste ano teve “a honra” de abrir as Festas de S. Bento das Peras e S. Cristóvão, em Rio Tinto, Gondomar. A “jogar em casa”, o cantor foi brindado com uma multidão que o faz acalentar o sonho de um dia ainda “vir a gravar um CD de originais”. Enquanto isso não acontece, vai cantando em festas, bares, restaurantes e até nas comunidades portuguesas no estrangeiro, somando cerca de 200 espetáculos por ano. Há um ano, Rui Barros é também coveiro de profissão.
Quem se desloca aos dois cemitérios de Rio Tinto, onde Rui trabalha, imediatamente reconhece o artista e é-lhe gabada a “humildade”. O cantor, fora dos palcos, revela-se tímido, mas sublinha que para além da sua “grande paixão” que é a música, ser coveiro “é um trabalho santo”. “Ninguém me chateia”, sentencia.