Em quatro anos de atividade, a associação Virar a Página já serviu quase 485 mil refeições. Só em fevereiro, 28 novos beneficiários foram integrados no projeto.
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O Virar a Página, um serviço social de emergência alimentar que surgiu como resposta temporária durante o período da pandemia de covid-19, acabou por se transformar numa associação e, em quatro anos de atividade, já permitiu servir quase 485 mil refeições em Braga. Os últimos meses têm demonstrado, aliás, um aumento da procura e só no mês de fevereiro foram integrados 28 novos beneficiários, quase um por dia.
“Servir tantas refeições não é um bom indicador, porque mostra que há carências, mas permite também constatar a importância que uma resposta destas tem”, sublinha ao JN a presidente da associação, Helena Pina-Vaz, que admite que “não era suposto” que o projeto fosse para além do confinamento imposto pela pandemia de covid-19. “A ideia inicial era que acontecesse naquele contexto, permitindo levar as refeições a casa das pessoas, que não se podiam deslocar. Acabou por ser alargado tendo em conta as necessidades”, realça a responsável.