O deslizamento de terras que provocou, na terça-feira, o abatimento do IC2 em Águeda, obrigando ao corte do trânsito no troço que liga a Albergaria, foi causado pela saturação de água dos solos na envolvente da plataforma, revelou a IP. Segundo apurou o JN, dificilmente até ao final do ano o problema estará resolvido.
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A solução que a Infraestruturas de Portugal (IP) está a estudar para a cratera que se abriu na antiga EN1, ao km 241,500, “e que envolve a execução de uma intervenção de grande dimensão”, implicará “ a escavação do material escorregado e descomprimido, a reconstrução do aterro com pé de enrocamento, a reformulação integral do sistema de drenagem e a execução de drenos transversais profundos”.
De modo a permitir o inicio da obra o mais rapidamente possível, será contratada uma empreitada em regime de Conceção / Construção, no âmbito de um procedimento com carácter de urgência a promover já nas próximas semanas. A IP , soube esta sexta-feira o JN, deverá consultar algumas empresas com experiência na resolução deste tipo de problemas e escolher uma por ajuste direto. O processo, atendendo ao montante elevado do investimento, terá de passar pelo Tribunal de Contas.
Segundo apurou o JN junto de fontes do IP, e tendo como referência outro abatimento de uma estrada, mas de menores dimensões, ocorrido em fevereiro do ano passado na EN222, na zona de Cinfães, e que só ficou resolvido em meados de outubro, também neste caso do IC2 a via só deverá fica reposta no início do próximo ano, “e se todo o processo correr bem”.
Devido ao corte de tráfego neste troço do IC2, a IP recomenda como percurso alternativo a utilização da EN333, entre o cruzamento com o IC2 (Km 230,600) e o cruzamento com a EN235 (Km 14,850); da EN235 até ao cruzamento com a EN109, em Aveiro, e a EN109/EN16 até ao cruzamento com o IC2 ( Km 249), em Albergaria-a-Velha.