IP ainda não iniciou os trabalhos de reparação no local onde um deslizamento de terras "engoliu" parte da estrada.
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Mais de dois meses passaram desde que, a 12 de março, um deslizamento de terras provocou o abatimento do IC2, em Águeda, deixando uma cratera de grandes dimensões na estrada. Desde aí, nada visível foi feito no local, a fim de resolver o problema. A Infraestruturas de Portugal (IP) diz que está a preparar o concurso para a empreitada de reparação. Mas o presidente da Câmara queixa-se da existência de um “monstro burocrático” no país, que impede a resolução célere dos problemas das populações. Enquanto isso, o comércio de beira de estrada do IC2, nas redondezas, está a definhar.
“O que qualquer cidadão espera do nosso país é que, quando acontece uma coisa destas, tenhamos meios para intervir, logo no dia a seguir. Mas está tudo rigorosamente na mesma”, queixa-se Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda. “E se isto tivesse acontecido no meio de Lisboa? Será que ainda estava assim?”, deixa no ar.