O bebé transferido, na passada quarta-feira, do Hospital Senhora da Oliveira (HSOG), em Guimarães, para a unidade de cuidados intensivos pediátricos do D. Estefânia, em Lisboa, devido a uma infeção respiratória sazonal que se agravou, já está de volta à pediatria da unidade vimaranense, “sem necessidade de oxigénio”.
Corpo do artigo
A explicação foi dada ao JN por Cláudia Tavares, diretora do serviço de Pediatria.
Também na semana passada, foi transferida outra criança de Guimarães para a zona de Lisboa, para o Hospital Amadora-Sintra. Segundo aquela responsável, “estas ocorrências são normais porque as vagas em UCI são geridas a nível nacional”.
Estes episódios em que crianças são transportadas para hospitais a centenas de quilómetros de distância são interpretadas como “vulgares”. “Vamos telefonando para as unidades mais próximas até encontrar uma vaga”, relata. Nestes dois casos, “os hospitais do Norte estavam lotados e as crianças foram encaminhadas para Lisboa”, diz. Na semana anterior, o HSOG tinha transferido outras duas crianças, a necessitarem dos mesmos cuidados, uma para o Hospital S. João e outra para o Centro Materno Infantil do Norte, no Porto.