Mais habitação com rendas acessíveis, menos filas de trânsito, apoio aos idosos e à infância são algumas das medidas propostas em Valongo.
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Paulo Esteves Ferreira, vice-presidente da Câmara e candidato do PS, adiantou ao JN quatro eixos. Nos apoios à população ativa, prevê medidas para os filhos como duplicar o número de vagas das creches e aumentar o número de vagas do Tok’ a Mexer.
Outras medidas passam por usar as novas tecnologias para desenvolver um sistema de acompanhamento e assistência para quem vive sozinho, que permita o socorro em situações de risco, por aumentar as vagas no ASA – Acreditamos em Seniores Ativos e criar mais programas de ocupação dos tempos livres para estes cidadãos.
Na mobilidade, quer construir uma nova estrada que ligará a freguesia de Campo ao Alto de Valongo, bem como novas vias de escoamento do trânsito automóvel em Ermesinde e ligar Sobrado a Valongo.
A estratégia de habitação passa por ceder terrenos municipais e isentar de taxas a construção de novas casas de tipologias T0, T1 e T2, com rendas acessíveis.
O quarto eixo é a captação de investimento privado e execução dos fundos comunitários. Inclui reabilitar todo o parque escolar e a habitação social municipal, e construir um novo centro de saúde em Ermesinde, na zona da Gandra.
Outra aposta consiste numa “redução drástica” das taxas urbanísticas para novos investimentos empresariais que criem mais de 30 postos de trabalho e que destinem, pelo menos, metade desses empregos para jovens até aos 30 anos.
A candidatura da coligação PSD/CDS liderada por Hélio Rebelo assenta em três pilares. “O primeiro é a mobilidade, especialmente em Ermesinde e Valongo, onde o pára-arranca no trânsito tornam o dia a dia de qualquer um num verdadeiro calvário”, disse ao JN. Quer rever e reverter alterações de trânsito recentes e criar um passe interfreguesias totalmente pago pela autarquia.
Estradas arranjadas de forma definitiva, passeios seguros, pavilhões e piscinas a funcionar todo o ano fazem parte do segundo compromisso. “Mas, acima de tudo, falo das escolas onde estudam os nossos filhos, dando-lhes um ambiente digno para aprender, estendendo esse cuidado à cantina. Vamos garantir refeições escolares gratuitas para todas as crianças do concelho”, detalhou ao JN.
O terceiro pilar é a qualidade de vida. “Como podemos dizer que somos um concelho atrativo, nomeadamente para os jovens, quando não temos um único incentivo à natalidade?”, questiona. Promete criar um apoio financeiro à natalidade e fazer das associações e instituições sociais “parceiras de primeira linha”, criando elas próprias berçários e creches.
Outro pilar são os seniores. Hélio Rebelo lamenta que instituições tenham de “mendigar apoios”, quando há “dezenas de milhares de euros” para “festas sem fim”. “A mesma autarquia que abre a carteira para o palco obriga, quase, uma IPSS e uma associação a implorar mil euros para comprar fraldas, pagar a luz ou promover a participação num evento desportivo infantil”, lamentou.