
Greve dos professores na Escola Luísa Todi, Setúbal
Carlos Santos / Global Imagens
Os oito professores do ensino básico na EB Luísa Todi, em Setúbal, aderiram à greve e os 160 alunos do primeiro ao quarto ano ficaram sem aulas.
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O mesmo aconteceu com o pré-escolar, mas não com os alunos do quinto ao nono ano, que têm aulas no mesmo recinto escolar.
Durante a manhã, muitos encarregados de educação juntavam-se ao portão para perceber se os seus filhos, ou netos, tinham aulas, e pelas 9 horas, muitos voltaram para para casa com os mais pequenos.
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Francisco Silva, 45 anos, tem o seu filho no quinto ano e por estar de férias, pôde permanecer junto à escola para perceber se o levava ou não de volta para casa. O motorista de profissão reconhece as reivindicações dos professores, mas entende que há um excesso de greves. "Isto é quase uma anarquia", afirma. "Podia haver uma comunicação prévia aos pais para poderem, com antecedência, planear o dia sem aulas das crianças".
Neide Carvalho, mãe de uma menina no pré-escolar, também teve que voltar para casa. "Compreendo perfeitamente que os professores tenham que recorrer à greve para lutar pelos seus direitos", disse.
Os professores em Lisboa, Setúbal e Santarém estão em greve esta segunda-feira, no primeiro de quatro dias de protesto dividido por regiões. Na sexta-feira, há manifestação nacional em Lisboa.
