D. Nuno Almeida cumpriu esta semana um ano de mandato à frente da diocese de Bragança-Miranda, onde um dos maiores desafios é a falta de padres. Existem 81 sacerdotes, dos quais 43 são párocos, que servem cerca de 380 paróquias. Há ainda 12 diáconos permanentes, que podem fazer algumas celebrações.
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A falta de párocos é um problema, tanto mais que são poucos os jovens a optar pelo sacerdócio. “Este ano vamos ordenar um jovem diácono em ordem ao sacerdócio e já foi ordenado outro. Temos esperança de que possam entrar mais dois ou três para o seminário. Atualmente só temos um seminarista em Braga [Seminário Maior]”, conta. “Há um decréscimo do número de padres, mas as paróquias mantém-se fixas, com menos pessoas”, observa.
Face a esta situação D. Nuno define como “é absolutamente necessário” ter nas paróquias “um grupo de pessoas que se disponibilizem para servir a comunidade, para cuidar do património e para que se mantenha ao domingo uma celebração, que não pode ser sempre a eucaristia, mas um momento de oração ou ao redor da palavra de Deus, e ter a sagrada comunhão se se tiverem ministros da comunhão”. Trata-se de alternativas à missa, que o bispo define “como desafios à criatividade”.