A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai encerrar, até ao final de março, as duas Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) de que é proprietária na cidade de Beja, que, em conjunto, têm 25 trabalhadores e cerca de seis dezenas de utentes.
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O JN apurou que a decisão já foi comunicada pela Direção Nacional ao diretor da delegação de Beja, o qual, por sua vez, transmitiu às duas técnicas, que se terão recusado a verbalizar essa comunicação às famílias dos utentes. Os restantes trabalhadores afetos às duas unidades não têm conhecimento oficial da situação.
A CVP presta também um Serviço de Apoio Domiciliário, mas, neste caso, as seis funcionárias deverão “salvar-se” do fecho das ERPI’s.
Perante a questão colocada pelo JN, se as estruturas encerravam naquela data, a CVP adiantou que “está ativamente, e em coordenação com as restantes entidades competentes, a procurar a melhor solução para toda a comunidade abrangida pelas ERPI’s”.
Instaladas em casas senhoriais
A mesma fonte acrescenta que a instituição “está comprometida com os utentes das residências, as suas famílias e todos os funcionários que diariamente ali trabalham”.
As duas ERPI’s estão acomodadas em duas casas senhoriais localizadas no centro histórico de Beja, a última das quais criada em 1998 a que deu o nome de Henri Dunant, o fundador mundial da Cruz Vermelha. E é escudada no “estado dos edifícios onde funcionam as respostas” que a instituição justifica a decisão de encerramento