Bispo da diocese de Bragança-Miranda tomou posse na catedral, que se encheu com fiéis de todo o distrito.
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D. Nuno Almeida tomou posse este domingo como 45º bispo da diocese de Bragança-Miranda, com uma eucaristia celebrada na catedral brigantina, destacando na sua primeira homilia que é preciso “criar os ligames entre os problemas reais e o Evangelho” e colocar a Igreja “em diálogo com a vida concreta e com a cultura”.
Na homilia não esqueceu os vários territórios da Diocese. “Deus mostra o Penedo Durão e as uvas maduras, nas encostas do Douro; mostra neve sobre a Serra da Nogueira, sobre a Serra de Bornes, sobre a Serra de Montesinho; mostra a cor dos outeiros, o cheiro de castanhas assadas e do fumeiro de Vinhais, em Bragança; mostra amendoeiras em flor e oliveiras verdejantes nas encostas do Tua e do Sabor; mostra a doçura da fruta do Vale da Vilariça; mostra maçã que crescem em Carrazeda de Ansiães, mostra o orvalho no Vale do Tua”, referiu.
A receção no exterior foi em festa, com as tunas do Instituto Politécnico, jovens que vão à Jornada Mundial da Juventude, crianças, escuteiros, unidades pastorais da diocese, autarcas, membros do governo, bem como vários membros do clero, como D. António Marto.
D. Nuno terminou a sua intervenção com as palavras de Miguel Torga, poeta transmontano: “O que importa é partir, não é chegar”.