Da programação ao processamento de produtos alimentares: "Foi a minha mãe que me mudou as ideias"
Gonçalo David queria ser informático, mas ficou a trabalhar numa indústria de produtos alimentares.
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Entre a ambição de “tirar um curso de programação [informática]” e passar a trabalhar numa grande empresa de processamento de produtos alimentares, medeia um Curso Profissional de Técnico de Indústrias Alimentares, concluído no Agrupamento de Escolas de Sousel, no distrito alentejano de Portalegre. É a história do percurso escolar mais recente de Gonçalo David, residente no concelho vizinho de Avis.
O jovem de 21 anos admitiu ao JN que sempre se sentiu “mais ligado à tecnologia”. Mas a mãe, “pessoa que tem outra visão das coisas”, numa região onde as principais atividades económicas estão ligadas ao setor primário e a indústria mais abundante é a dos “vinhos, queijos e produtos alimentares”, fez-lhe ver as coisas de outra maneira. “Foi a minha mãe que me mudou as ideias”, confessou, nada arrependido por lhe ter dado ouvidos.