O PSD questionou o Governo sobre a hipótese de implantação de um canal de elétrico no tabuleiro inferior da Ponte Luís I, que chegou a ser avançado pelas câmaras do Porto e de Gaia. Um requerimento assinado pelo deputado Firmino Pereira pergunta se as autarquias apresentaram alguma proposta nesse sentido à Infraestruturas de Portugal, se a colocação do elétrico obriga a novas obras e quais os custos associados.
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O tabuleiro inferior da Ponte Luís I reabriu na sexta-feira, dia 14, após mais de um ano de obras de reabilitação. A travessia só pode ser usada agora por peões, transportes públicos, incluindo táxis, veículos prioritários e velocípedes. Autocarros turísticos, veículos TVDE e o trânsito normal estão interditos.
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"Dado não existir qualquer ligação à cota baixa entre as duas cidades, considero nada fundamentada a interdição do trânsito, provocando constrangimentos a milhares de pessoas que não têm nenhuma alternativa", alerta Firmino Pereira, no requerimento.
Quanto aos elétricos, o deputado recorda que o próprio presidente da Câmara de Gaia anunciou a proposta de colocação de carris para o elétrico, quando a obra ainda não tinha avançado.
"Com a obra concluída não se observa a colocação de carris para os elétricos na empreitada. [...] Será que agora que a obra de reabilitação da ponte está concluída se perdeu esta oportunidade ou será que no futuro próximo, para permitir a passagem dos elétricos entre o Porto e Vila Nova de Gaia teremos outra intervenção e mais obras?", questiona o social-democrata, ainda na introdução do requerimento.
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Ao Ministério das Infraestruturas, o deputado faz quatro perguntas. Quer saber se as câmaras do Porto e de Gaia apresentaram a proposta para a introdução do elétrico na travessia; em caso afirmativo, por que razão a Infraestruturas de Portugal não executou a obra; se o projeto está a ser ponderado para o futuro e se isso implica novas obras; e quais os custos associados.