Despedimento coletivo na Coindu é "inequívoco” mas “há possibilidade de outro investimento”
António Cândido, CEO da Coindu, afirma que o despedimento coletivo de 350 trabalhadores na fábrica de Arcos de Valdevez é “inequívoco” e deverá ocorrer até ao final do ano.
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O CEO garante que o grupo, que possui sede em Joane, Famalicão, vai cumprir com as remunerações conforme a lei para que “haja uma dignidade no fim deste processo” e adianta ainda que, apesar de “não haver nada em concreto, neste momento”, haverá “alguns interessados no mercado imobiliário”, para compra daquela unidade que encerrará até ao final do ano.
“Há aqui uma possibilidade de podermos ter aqui um investimento por parte de outra companhia. (…) Penso que pode haver novidades até ao final do ano”, declarou, esta terça-feira, após uma reunião com o autarca de Arcos de Valdevez, João Esteves, indicando ainda que pode “haver reversão” do despedimento, mas “sempre e quando as pessoas estejam de acordo com esta transição”. “Direi que, por parte da Coindu, o despedimento coletivo é inequívoco e teremos que o concluir. Relativamente ao futuro, estamos a trabalhar nisto, estamos a iniciar o processo neste momento, portanto, é muito cedo [para adiantar mais informações], neste momento”, notou.