
Os carteiros dos CTT têm ordem para devolver correspondência, se não apresentar morada completa ou se casa não tiver caixa de correio acessível da rua
Foto: Arquivo
Há um número elevado de cartas que não estão a chegar aos moradores de Cabeceiras de Basto. O caso é denunciado pela Câmara, que já se reuniu com os CTT.
Corpo do artigo
Os responsáveis locais da empresa alertam que a devolução da correspondência resulta do facto de não estarem a ser cumpridas as regras. Há "diretrizes internas" dos CTT que exigem o cumprimento de requisitos para que a correspondência possa ser entregue, como ter morada completa. O presidente Manuel António Teixeira pediu um período de adaptação, para que sejam feitas as correções necessárias.
Em causa está a inexistência de número visível à entrada da propriedade ou de caixa de correio acessível pela via pública. Há, também, cartas que não apresentam morada completa, com nome de rua, número de porta ou código postal correto. Os carteiros têm ordem para devolver a correspondência, caso encontrem estas deficiências.
O autarca de Cabeceiras de Basto pediu mais tempo aos CTT. Em comunicado, a Câmara de Cabeceiras de Basto considera fundamental que seja permitido um "período de adaptação, dando tempo aos cabeceirenses para procederem às devidas correções". Os CTT anuíram ao pedido de Manuel António Teixeira e ficou definido que, até ao final deste ano, a empresa continuará a entregar todas as cartas, "mesmo quando não cumprem integralmente todos os requisitos, desde que o local esteja acessível e não coloque em causa a integridade da correspondência".
A partir de 1 de janeiro de 2026, quem não cumprir estas diretrizes verá a correspondência devolvida. O Município informa a população de que contacte a Junta de Freguesia local para saber como proceder.

