Deslizamento de terras em 2014 obrigou quatro famílias a abandonar as habitações por razões de segurança. Caso arrasta-se nos tribunais.
Corpo do artigo
Enormes “revolta e indignação com a falta de bom senso” da presidente da Câmara de Mirandela e a morosidade da justiça. É este o estado de espírito dos proprietários das casas danificadas por um deslizamento de terras, no dia 4 de janeiro de 2014, no loteamento Retiro da Princesa, em Mirandela, que provocou uma derrocada de muros de suporte e danificou estruturas em três edifícios, obrigando as famílias a abandonar as habitações. Até hoje.
Uma comissão técnica foi da opinião que “não estavam garantidas as necessárias condições de habitabilidade, desaconselhando a entrada nas casas”.
Estão ainda por apurar as responsabilidades que os proprietários entendem ser do município, com base em peritagens técnicas que apontam como causas prováveis do escorregamento de terras, “a progressiva deterioração dos materiais do talude” que “deveria ter sido prevista e objeto de medidas”.