
Dezenas de peixes mortos são da mesma espécie e da mesma dimensão.
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Dezenas de peixes mortos estão a acumular-se na albufeira da Barragem de Póvoa e Meadas, em Castelo de Vide. A Câmara alerta para o problema e garante que estão a ser recolhidas amostras de água. A situação é preocupante, porque a barragem abastece os concelhos de Nisa, Gavião, Ponte de Sor, Crato, Alter do Chão, Fronteira, Avis e Sousel. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) informou, a meio da manhã desta segunda-feira, que "não foi detetado qualquer foco" de poluição.
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O presidente da Câmara de Castelo de Vide, Nuno Calixto, alerta para o surgimento de peixes mortos na albufeira de Póvoa e Meadas. Em comunicado, o autarca sublinha que a autarquia procura perceber se a morte dos espécimes se deve a "fatores naturais - como eventuais alterações na qualidade da água -" ou a "causas externas, incluindo possíveis descargas poluentes".
"A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) foi devidamente contactada e encontra-se a par da situação. Já foram recolhidas amostras de água para análise pelas entidades competentes e foram mobilizados meios municipais para o local, com o objetivo de avaliar o sucedido e implementar as primeiras medidas consideradas necessárias", lê-se na mesma nota, assinada pelo autarca.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já tem resultados das primeiras análises à agua da albufeira, que abastece oito concelhos, e garante que não existe uma contaminação nem foi detectado "qualquer foco de descarga" de águas residuais ou contaminação nas imediações da barragem em Castelo de Vide.
Os peixes mortos são de uma "única espécie, exótica e de dimensões semelhantes", frisa. "Serão recolhidos alguns peixes para entrega, no mais curto espaço de tempo, em laboratório especializado", acrescenta, ainda, a APA, que prossegue com as análises laboratoriais às amostras de água recolhidas, no intuito do despiste desta ocorrência.
