Uma quezília entre duas cabeleireiras, em Braga, acabou com uma delas a ter de receber tratamento hospitalar ao tentar, alegadamente, agredir a outra. Na origem da zaragata, está a suspeita de que a segunda não estaria a cumprir a ordem de fecho do salão por causa da Covid-19.
Corpo do artigo
Ao JN, Sílvia Manoela, imigrante brasileira, que tem um salão de estética em São Vítor, o "Espaço de Beleza", disse que a outra cabeleireira, Ívea, também brasileira, que tem um salão idêntico, desconfiava que ela estaria a atender clientes, de forma ilegal.
"Ontem [quarta-feira], começou a pôr coisas no Facebook contra mim, mas não dei a mínima, nem respondi. Chamou a Polícia e esta viu que o meu salão está fechado, embora a porta esteja aberta porque aproveitei este período para fazer obras de remodelação".
Quando a patrulha abandonou o local, conta Sílvia, Ívea terá tentado agredi-la: "Quis entrar na minha loja, penso que para me agredir, fechei a porta e ela acabou por partir o vidro e magoar-se com estilhaços de vidro num pé".
O caso acabou com o regresso dos agentes policiais ao local, para tomarem conta da ocorrência, e com o transporte da mulher ao hospital.