Os dois bombeiros de Odemira transportados para hospitais de Lisboa com ferimentos graves devido ao despiste de um veículo de combate a incêndios, na quarta-feira, com cinco feridos, "inspiram mais cuidados", revelou esta quinta-feira o comandante da corporação.
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Contactado pela agência Lusa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira, no distrito de Beja, Luís Oliveira, indicou também que "um deles tem um prognóstico muito reservado", devido às "várias lesões" sofridas.
Os outros dois bombeiros da corporação considerados feridos graves "estão no hospital de Portimão" e um deles vai ser submetido a uma intervenção cirúrgica a uma perna. Já o quinto bombeiro que seguia na viatura, com ferimentos considerados ligeiros, "tem alta esta manhã" do hospital de Beja, acrescentou o comandante.
O veículo de combate a incêndios florestais despistou-se na estrada municipal que liga Boavista dos Pinheiros a Saboia, tendo o alerta sido dado cerca das 20 horas. Os cinco bombeiros que ficaram feridos, todos da corporação de Odemira, têm entre os 37 e os 43 anos.
Dois dos feridos graves foram transportados de ambulância para o hospital de Portimão, acompanhados pela viatura médica de emergência e reanimação (VMER), e os outros dois foram helitransportados para Lisboa, um para o Hospital de Santa Maria e outro para o de São José. Os bombeiros tinham sido ativados para uma ocorrência de incêndio, que se verificou ser resultado de uma "queimada de sobrantes", e sofreram o despiste quando regressavam à corporação.
Marcelo telefonou ao comandante
O presidente da República telefonou hoje ao comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira para se inteirar da situação de cinco elementos daquela corporação que ficaram feridos esta quarta-feira num despiste de um veículo de combate a incêndios. Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa indica que, "na sequência do grave acidente rodoviário sofrido por quatro bombeiros voluntários de Odemira", telefonou ao comandante daquela corporação "para se inteirar da situação". "O presidente da República continua a acompanhar, com preocupação, o seu estado de saúde", lê-se.