Dois dos seis doentes com legionela do concelho de Caminha que se encontravam hospitalizados tiveram alta e os restantes quatro “encontram-se bem e estáveis”. Há um sétimo caso que já está em casa desde segunda-feira.
Corpo do artigo
Em declarações ao JN, ao final da tarde desta quinta-feira, o delegado de Saúde do Alto Minho, Luis Delgado, adiantou que a colheita de material para análise terminou, aguardando-se os resultados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), que devem ser conhecidos na sexta-feira. Entretanto, não surgiram novos casos, além dos sete identificados, desde sexta-feira, dia 10, nas freguesias de Vila Praia de Âncora (5), Moledo (1) e Vilarelho (1).
“Mantêm-se os sete casos. Dos doentes que estão internados, já temos duas altas e os restantes estão bem, melhoraram”, indicou Luis Delgado, referindo que, dos quatro casos ainda internados no hospital de Viana do Castelo, um continua nos cuidados intensivos mas “melhorou bastante”. Os doentes são pessoas com idades entre os 54 e 87 anos.
Quanto ao trabalho no terreno para identificar a origem do surto de legionela, o delegado de saúde do Alto Minho reiterou que “foram feitas colheitas ontem e hoje" e que "tudo depende do laboratório", sendo "previsível que haja resultados amanhã”.
Questionado sobre se está prevista, em Caminha, a tomada de medidas como aconteceu hoje em Matosinhos, como o encerramento da EB 2,3 de Leça do Balio, Luis Delgado, respondeu não haver necessidade de encerramento de equipamentos. "É uma situação diferente da do cluster de Matosinhos”, acrescentou.