Agostinho Braga de 41 anos foi, ontem, a sepultar no cemitério de Joane, em Vila Nova de Famalicão de onde era natural. A igreja de Joane, onde se realizou a missa de corpo presente pelas 18 horas, esteve repleta de amigos e familiares que não quiseram deixar de prestar a última homenagem ao homem que faleceu sufocado quando comia uma sande de presunto. O corpo chegou à igreja por volta das 16.30 horas, vindo de Arcos de Valdevez.<br />
Corpo do artigo
A natural consternação tomou conta de familiares e amigos de um homem tido como bem disposto e brincalhão. “Lembro-me dele ser bem disposto. Estava sempre a brincar, a brincar”, dizia um amigo, profundamente consternado com a morte repentina do homem.
De resto, já ontem, o cunhado de Agostinho Braga, dizia ao JN que o homem era “um amigo que se via logo à primeira vista e dava-se bem com toda a gente”.
A consternação era visível no rosto de todos quantos quiseram participar nas cerimónias fúnebres do homem cuja morte apanhou de surpresa.
A morte repentina e insólita era ontem comentada por muitos na vila de Joane onde reside quase toda a família de Agostinho. De resto, as pessoas iam comentando não só o insólito mas também o facto de o infortúnio ter colhido um homem tão novo.
Apesar de ser natural de Joane, Agostinho foi morar para Arcos de Valdevez quando casou. Agostinho estaria, na passada quarta-feira, a comer uma sande de presunto na companhia da mulher quando se terá engasgado. O homem, que era funcionário das “Águas do Noroeste”, estaria a lanchar depois de mais um dia de trabalho quando o incidente aconteceu.
Depois de se ter engasgado a mulher terá trazido o marido para o exterior da habitação no intuito de pedir auxílio. O casal, que não tem filhos, residia no rés-do-chão, em Santa Bárbara, junto à zona escolar de Arcos de Valdevez. O homem sucumbiu na rua onde se encontrava à espera de auxílio.