É a sardinha que dá nome à festa, mas o peixe está longe de monopolizar a ementa. Além da sardinha assada, a 5ª edição da Festa da Sardinha, na Póvoa, cativa os visitantes com porco no espeto, broa, caldo verde e rabanadas poveiras, tudo regado com vinho e animado com muito folclore.
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A iniciativa tomou conta do parque de estacionamento do Alto de Martim Vaz, junto às piscinas municipais, e termina hoje.
"Vinte mil sardinhas, quatro mil refeições, cinco porcos inteiros e mais de mil rabanadas poveiras" - é esta a estimativa para os três dias, conforme explicou, ao JN, ontem, à hora do almoço, Sérgio Postiga, da Juvenorte, colectividade responsável pelo S. Pedro no Bairro Norte, que organiza a Festa da Sardinha. Durante três dias, ao almoço e ao jantar, 75 voluntários cozinham e servem à mesa. Os fundos angariados revertem para a colectividade.
"As pessoas daqui aderem muito bem e os turistas adoram: é a sardinha fresca à beira mar, numa altura de mudança de quinzena e fim-de-semana da Senhora da Assunção, em que está sempre muita gente na cidade. Ontem à noite [sexta-feira], já servimos mais de 800 refeições", revelou.
Os preços "em conta", a "sardinha fresquinha", o folclore e o espaço - ao ar livre, em cima da praia - fazem o sucesso do evento.
"É a primeira vez que venho. A sardinha está boa e tem preços acessíveis - 6,20 euros por prato. É uma boa iniciativa", afirmou José Martins, de Vila Real. Está a passar o fim-de-semana na Póvoa e descobriu, "por acaso", a Festa da Sardinha.
Teresa Rodrigues, de Montalegre, já repetente: "No ano passado descobri esta festa e, mais uma vez, estou aqui nos três dias. A sardinha é muito bem confeccionada e a organização é espectacular. Adoro", explicou.
Na mesa ao lado, António Monteiro deliciava-se com a refeição: "Somos de Amarante, mas temos cá casa. Todos os anos vimos a esta festa. É um espaço agradável, com música, em cima da praia, e come-se muito bem".