No Tanatório do Cemitério de Monte d'Arcos, em Braga, tal como por todo o país, as despedidas aos que amamos são curtas, momentos fugazes para quem não pôde ter um último adeus.
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A Direcção Geral de Saúde aconselhou e os cemitérios acataram: é necessário cremar todos aqueles que falecem às mãos de uma pandemia ainda longe de se dissipar na nossa memória.
O choro fica escondido por detrás das máscaras de proteção que outrora nos desaconselharam a usar. Fazemos delas o nosso escudo - na invisibilidade que partilhamos com este vírus que não olha a nome, credo, ou estatuto social.