Centenas de sobreiros, em Sines, Setúbal, foram abatidos, nos últimos dias, “ilegalmente” e “à revelia das decisões do tribunal”, denunciou ao JN Avani Ancok do grupo de cidadãos independentes “Vamos Salvar os Sobreiros”.
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O movimento já tinha interposto uma providência cautelar, no ano passado, para impedir o corte de 1821 árvores e o Ministério Público (MP) considerou “ilegal” um despacho que permitia esta ação, mas tal não terá impedido a destruição.
O grupo de cidadãos lembrou que, em fevereiro deste ano, o Ministério Público considerou “ilegal e nulo” o despacho do ex-ministro do ambiente, publicado em agosto do ano passado, que declarava a “imprescindível utilidade pública” do futuro Parque Eólico de Morgavel e autorizava o corte de 1821 sobreiros na zona onde ficará o parque. O MP terá referido ainda que o despacho devia ser “erradicado da ordem jurídica, nenhum efeito produzindo, nomeadamente a conversão (abate) da área de montado em causa”.