O Ministro das Administração Interna foi, esta tarde de sexta-feira, a Amarante "fazer o mais fácil: inaugurar o novo o quartel" do Destacamento Territorial da GNR de Amarante.
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E só o fez agora, explicou, "porque só agora foi colocado um elevador para que o guarda Cerqueira, o efetivo paraplégico que pertence ao posto de Amarante possa, com a sua cadeira de rodas, subir ao primeiro andar do edifício. O novo quartel, edificado nos terrenos da antiga Adega Cooperativa de Amarante, estava pronto desde fevereiro mas só foi ocupado em junho pela GNR. Agora, três meses depois, foi inaugurado pelo MAI.
O novo Quartel abriu, assim, formalmente as portas depois de "um insólito processo iniciado há 25 anos para a sua construção", ainda a câmara local era presidida por um jovem chamado Francisco Assis que despontava no mundo da política.
José Luís Gaspar, o social-democrata que agora preside ao município, aproveitou a ocasião para fazer notar que as necessidades infraestruturais das forças de segurança no concelho amarantino "estão longe de estar resolvidas", com o novo quartel agora inaugurado.
O Posto Territorial de Vila Meã, no segundo núcleo mais populoso de Amarante, é "horrível" segundo o autarca. A Câmara tem em mãos um projeto de adaptação de uma escola devoluta para aí reinstalar o efetivo da GNR de Vila Meã. "Se o Senhor Ministro e o Governo nos quiserem ajudar, toda ajuda é bem-vinda".
Falando de seguida, na sessão solene, o ministro fez antes notar que desde 2017 "há uma lei de programação a cinco anos" para acabar com as obras casuísticas como aquela que acabava de inaugurar e que nos próximos anos está previsto um investimento de 22 milhões de euros em nove equipamentos em outros tantos municípios. Sobre Vila Meã, em específico, nada disse.
O Destacamento Territorial de Amarante tem um efetivo de 148 militares e dois guardas florestais. "O quartel reúne singulares condições estruturais e de localização que permitem aumentar, de forma significativa, a capacidade de apoio da GNR aos cidadãos residentes na zona de ação", garantiu Luís Botelho Miguel, comandante-geral da GNR. Do Destacamento de Amarante dependem os postos territoriais de Alpendurada, Amarante, Baião, Marco de Canaveses e Vila Meã, comportando uma área total aproximada de 190 km² onde residem cerca de 130 mil habitantes, espalhadas por 56 freguesias.