
Contrato celebrado entre o grupo espanhol e a Infraestruturas de Portugal dura há 21 anos
Artur Machado / Global Imagens
O El Corte Inglés não vai fazer comentários sobre a reavaliação do valor a pagar pelos terrenos da antiga estação ferroviária da Boavista, no Porto. O grupo espanhol prevê construir naquele local uma nova loja.
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O grupo espanhol celebrou com a Infraestruturas de Portugal (IP), em 2000, um contrato promessa de constituição de Direito de Superfície para a construção de um centro comercial, celebrado em 2000. À data, ficou decidido que o El Corte Inglés pagaria 20,82 milhões de euros para manter o direito de construir naquela zona. Deste valor, já foram pagos 19,97 milhões de euros.
Questionado pelo JN, o El Corte Inglés prefere não fazer comentários.
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A reavaliação do preço a pagar pelos terrenos foi anunciada pelo IP, António Laranjo, esta terça-feira, durante uma audição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação. A necessidade deste ajuste, explicou António Laranjo, deve-se à apresentação de um novo Pedido de Informação Prévia (PIP) pelo grupo espanhol à Câmara do Porto, que, de acordo com o presidente da IP, "altera substancialmente as prorrogativas do contrato inicial".
A Autarquia portuense já tinha aprovado um PIP inicial na altura da celebração do contrato entre o El Corte Inglés e a IP.
Este ajuste do preço do terreno será feito em conjunto com a Direção Geral do Tesouro e Finanças e será "justo e legítimo". António Laranjo acrescentou ainda que se "o privado [El Corte Inglés] aceitar".
