No próximo domingo, decorre a votação para a liderança do próximo quadriénio na Misericórdia do Porto, numa eleição que coloca frente a frente o provedor, António Tavares, e o vice-provedor, Francisco Castelo Branco. Património e progressão nas carreiras dos trabalhadores dominam propostas.
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António Tavares ocupa o cargo há 14 anos e Francisco Castelo Branco assume-se como alternativa. Ambos disputam o governo da instituição que é uma referência na Invicta e que, para se ter ideia da grandeza, "é o maior senhorio privado da cidade". Os hospitais da Prelada e Conde de Ferreira estão sob a sua esfera. Rentabilizar o património, colocando-o ao serviço dos necessitados, seja utilizando-o ou usando as receitas, faz parte das propostas de ambos. Assim como a melhoria das remunerações e a progressão nas carreiras dos funcionários, que rondam os 1250. Honrar o legado da Misericórdia, com 525 anos de história, com os olhos postos no futuro, é o que propõem, igualmente, as duas listas. Tavares quer dar "continuidade", ao passo que Castelo Branco diz que a atual gestão "cristalizou".
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