O embaixador de Cabo Verde reuniu na quarta-feira, em Bragança, com dois dos três alunos agredidos na mesma ocasião que Giovani Rodrigues, o jovem de 21 anos que morreu no hospital dez dias depois de ter sido apanhado numa rixa, na madrugada de 21 de dezembro.
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O representante cabo-verdiano em Portugal, Eurico Correia Monteiro, disse haver sinais de que o caso "de enorme gravidade" terá um desfecho "a breve trecho".
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O responsável veio "conhecer o ambiente em que se vive neste momento na comunidade africana, principalmente entre a cabo-verdiana, e disponibilizar todo o apoio possível aos alunos, principalmente aos mais envolvidos e à família de Giovani", esclareceu Eurico Correia Monteiro, à saída de uma reunião no Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
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O embaixador clarificou que se deparou com uma "elevada expectativa" em relação a este caso entre os alunos, que esperam que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam julgados. Eurico Correia Monteiro pediu que as autoridades se empenhem ao máximo no conjunto das suas competências para que esse objetivo possa ser cumprido.
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Depois de ter passado pelo comando da PSP, Eurico Correia Monteiro ficou com a ideia de que as autoridades "estão empenhadas em esclarecer este assunto o mais rapidamente possível", mostrando-se confiante de que a justiça será feita e os responsáveis deste "ato grave" serão condenados, "até para uma certa tranquilidade na comunidade estudantil", sobretudo dos cabo-verdianos, que representam o maior número de alunos estrangeiros no IPB.
"Nós temos que ter - não há outro caminho que não seja o da fé na justiça - confiança de que as coisas terão que ser resolvidas e esclarecidas, mas a justiça tem o seu caminho próprio e os seus métodos de investigação", afirmou o diplomata.