Emigrantes deixam de vir à terra no Natal para estar no S. Pedro

José Carlos e Albertina regressam todos os anos à Afurada para assitirem à procissão em Honra a S. Pedro
Igor Martins/Global Imagens
Sempre que o dia de S. Pedro calha num dia de semana, a Afurada, em Gaia, só festeja o santo padroeiro dos pescadores no fim de semana seguinte. Neste ano não será exceção: David Carreira sobe ao palco esta sexta-feira, o fogo de artifício acontece este sábado e a procissão sai no domingo com 47 andores.
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“Todos os anos a tradição cumpre-se: há emigrantes que não vêm no Natal a casa para regressarem apenas para a festa de S. Pedro”, confirmou ao JN Laura Gomes, do Executivo União de Freguesias de Santa Marinha e da Afurada. Albertina e José Carlos Pereira, 49 e 59 anos, há 30 da Alemanha, são um desses exemplos. “Vir de propósito para a festa é um orgulho, é um voltar às raízes”, contou emocionada a mulher, que emigrou “sozinha, aos 21 anos”.

