A empresa que construiu os passadiços corta-fogo da Catedral de Notre-Dame, tomada pelas chamas há cerca de cinco anos, chama-se Beetsteel e tem sede em Braga. O monumento francês pode reabrir ainda em dezembro de 2024.
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“A Beetsteel foi responsável pelo fabrico da estrutura de segurança em aço para a catedral gótica parisiense, fundamental para intervenção do corpo de bombeiros em caso de incêndio”, referiu esta terça-feira ao JN a diretora da empresa, Patrícia Vieira.
“É para nós motivo de orgulho participar num projeto como a obra de recuperação da Catedral Notre-Dame e contribuir para a melhoria da segurança do monumento e por outro lado, é bom perceber que a produção portuguesa e neste caso o produto da Beetsteel, está a ver a sua elevada qualidade reconhecida além-fronteiras”, acrescenta a diretora da Beetsteel.
Patrícia Vieira, da empresa pertencente ao Grupo Arliz, liderado por Domingos Correia, destacou ainda que “esta intervenção consolida a internacionalização da Beetsteel, que nos últimos meses tem vindo já a somar várias empreitadas em França, como o Viaduc des Rochers Noirs, em Soursac, os projetos La Rose de Cherbourg e Gare de L’Est, em Paris, e o Projet Mareterra, no Mónaco”.
Destaque na metalomecânica
A Beetsteel é uma empresa especializada na indústria metalomecânica e na serralharia de produtos em inox, com projeção no setor da construção civil, e está no mercado do mobiliário urbano, com a marca Leets Urban Design.
“Com sede em Braga e fábrica industrial em Fafe, cedo se expandiu para as mais diversas geografias do país, acabando por se internacionalizar para outros países da Europa, como França, onde tem, neste momento, alguns projetos sob sua alçada”, refere Patrícia Vieira.
“Apesar de ser uma empresa ainda recente, a Beetsteel é hoje uma referência no setor da metalomecânica, com a sua oferta a destacar-se pela qualidade e funcionalidade”, conclui.