Empresário de calçado Paulo Martins morreu num ginásio de Felgueiras. Funeral realiza-se hoje
O funeral de Paulo Martins, empresário de 49 anos que morreu num ginásio em Felgueiras, depois de ter entrado em paragem cardiorrespiratória, realiza-se esta sexta-feira, pelas 15 horas, na Igreja Matriz de Margaride, em Felgueiras.
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Paulo Martins era CEO da empresa Indústria de Calçado Celita, em Guimarães, e fundador da marca de calçado Ambitious. Além disso, era vice-presidente da Associação Portuguesa da Indústria do Calçado Componentes Artigos de Pele e Sucedâneos (APICCAPS). Para além da sua carreira como empresário, Paulo Martins também se notabilizou no mundo do desporto automóvel, tendo conquistado o título de campeão nacional de Karting na categoria Gentleman.
Ao fim da manhã desta quarta-feira, Paulo Martins – que era filho de José Luís Martins, antigo presidente da Junta de Freguesia de Margaride e dirigente da Cooperativa Agrícola de Felgueiras – estava a praticar exercício físico num ginásio no centro de Felgueiras, quando entrou em paragem cardiorrespiratória. Ainda foi alvo de manobras de reanimação por duas pessoas que se encontravam no local e pelos meios de socorro que para ali foram mobilizados, mas não foi possível reverter o quadro e o óbito foi declarado no local.
Após a morte de Paulo Martins, a APICCAPS reagiu nas redes sociais, numa mensagem emotiva dirigida ao seu vice-presidente.
"Passamos a vida em constantes corridas. Às vezes contra o tempo, a pedir que ele abrande, outras a favor do tempo, na esperança de que se torne curto e leve e nos permita bater recordes. Nesta corrida maior a que chamamos vida, e da qual pouco ou nada sabemos, a meta nem sempre é clara e parece muitas vezes estar mais perto do que o suposto. Paulo Martins chegou demasiado cedo a essa meta", refere a Associação.
Assegurando que Paulo Martins “deixa um legado de uma liderança ímpar” e “um nome incontornável da indústria portuguesa de calçado”, setor no qual deu “o seu contributo foi decisivo para o progresso da indústria de calçado em Portugal”.
“Neste momento em que escasseiam as palavras, os Órgãos Sociais, todos os colaboradores APICCAPS e a indústria portuguesa de calçado estar-lhe-ão eternamente gratos. Todos perdemos uma grande referência”, concluiu a Associação.