Empresários de Gaia dizem que consórcio do TGV descartou a solução da estação em Santo Ovídio
Uma associação de empresários de Gaia, que reuniu com o consórcio do TGV por duas vezes, diz que "o AVAN Norte (consórcio) confirmou que não desenvolveu projeto para o traçado com estação prevista em Santo Ovídio, definido no contrato de concessão publicado no portal BASE, tendo trabalhado apenas na alternativa em Vilar do Paraíso/São Caetano". Para o AVAN Norte, a solução de Santo Ovídio é "inoperável". Obtidas estas respostas, a Associação da Zona Industrial de São Caetano está preocupada e, entre outras questões, quer saber "quantas expropriações estão previstas", assim como "quais os valores que o consórcio pretende pagar".
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À associação de empresas, o AVAN Norte explicou que o plano para Vilar do Paraíso "é o único existente atualmente, e que, pela pressão de calendário associada aos fundos europeus, ou se avança com esta solução ou o projeto da Linha de Alta Velocidade poderá ficar comprometido".
"O consórcio justificou que o plano inicial não era exequível, principalmente por questões técnicas e financeiras relacionadas com os 13 km de túnel previstos em Gaia e questões de segurança relacionadas com a estação em Santo Ovídio. O plano de túneis foi considerado inseguro e excessivamente oneroso, uma vez que a legislação obrigaria a dois túneis paralelos quando superior a 3,5 km", prosseguem os empresários, após as reuniões mantidas.