Corte da Rua de Pedro Hispano, no Porto, está a desesperar empresários. Há quem pense levar a Câmara a tribunal.
Corpo do artigo
Quando o asfalto negro, novo e acabado de estrear começou a abater e a ameaçar engolir viaturas mesmo no meio da Rua de Pedro Hispano, no Porto, ninguém queria acreditar. Foi há cerca de duas semanas, perto da Fábrica de Papéis Pintados da Foz. Seguiram-se-lhe outras duas crateras, onde desde então se têm afundado os negócios locais, já que, entre a Rua dos Açores e a bifurcação com a Constituição, a via voltou a ficar intransitável tal como estivera entre julho e outubro, para repavimentação. A Câmara prevê reabrir a artéria até meio do mês.
"Duas semanas após a obra finalizada, o piso começou a ficar abaulado, ao segundo dia afundou ainda mais e, ao terceiro, caiu e abriu uma cratera", descreve, ainda incrédulo, Rafael Costa, que soma "mais de 50% de quebra na faturação" do restaurante que tem perdido clientes com a rua cortada ao trânsito, e pondera "avançar com uma ação judicial contra a Câmara, caso não solucionem o problema".