Festa ao fim-de-semana juntou milhares no S. Pedro da Póvoa de Varzim. Desfile das rusgas foi o ponto mais alto. Houve muita sardinha assada e bailaricos em cada esquina, como é tradição.
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“Maravilhoso! Somos os maiores da Póvoa!”, diz, sem hesitar, Maria da Paz Santos, ali, a meio da rua 31 de janeiro, no coração do Bairro Sul, na Póvoa de Varzim. A rusga verde e branca acabava de passar. As tricanas desfilam, orgulhosas, de cabeça erguida e sorriso no rosto, cantando e dançando. Sabem que são elas as rainhas da festa. Atrás, segue a claque. Bandeiras, cachecóis, tochas, bombos e muito fumo verde. Matriz, Norte, Regufe, Mariadeira e Belém haveriam de passar pouco depois. Cores diferentes, o mesmo amor às festas de S. Pedro. As ruas encheram-se de milhares à espera para ver.
“É fim de semana, está muita gente de fora e está uma noite maravilhosa, sem vento, nem chuva”, explica Maria da Paz. A família - os “Agulhas” - juntou-se às “Barbosas” na garagem de casa. Sardinhas, broa e vinho na mesa. A noite do santo pescador é assim: festa na rua, convívio, portas abertas a todos, tricanas a desfilar pelos três bairros “grandes” do centro da cidade, muita sardinha assada e bailaricos em todas as esquinas.