Encontrados objetos de francês de 29 anos durante buscas por praticante de parapente
Os objetos pessoais encontrados durante as buscas por um praticante de parapente, desaparecido desde domingo, na Praia das Furnas, em Vila do Bispo, no Algarve, pertencem a um homem, de 29 anos, de nacionalidade francesa. As autoridades estão agora a tentar confirmar se a pessoa identificada é a vítima que procuram.
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As buscas foram retomadas cerca das 7 horas desta segunda-feira. De acordo com o comandante do Porto de Lagos da Polícia Marítima (PM), Hugo Bravo da Guia, foram recuperados, no mar, o aparelho, um capacete e um colete onde estava a chave de uma viatura.
“A chave, apesar de não ter qualquer referência a uma marca, permitiu-nos fazer uma patrulha mais direcionada e recolher alguma informação que nos fez chegar a uma viatura que estava próxima do local onde foi visto o parapente”, adiantou.
Além disso, o aparelho tem um número de registo que também permitiu identificar o proprietário. Viatura e parapente estão em nome da mesma pessoa, o cidadão francês, sem residência em Portugal, mas, ao final da tarde, ainda não havia certezas de que se trata da vítima.
“Estamos em contacto com a embaixada e a tentar chegar a familiares e amigos desta pessoa”, acrescentou o comandante, ressalvando que “não há registo de desaparecidos nesta zona”.
As buscas tiveram início ao final da tarde de domingo após um alerta dado por um popular que se encontrava na Praia das Furnas e que viu um parapente cair ao mar a cerca de 200 metros da costa.
De imediato avançou para o local a Estação Salva-Vidas de Sagres, com uma embarcação e dois tripulantes, elementos da PM e dos Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo, aos quais se juntaram depois dois drones do Serviço Nacional de Proteção Civil do Algarve.
“Ninguém viu uma pessoa cair, mas também ninguém viu chegar a terra. O facto de ter sido encontrado o capacete e o colete poderia indiciar que tentou nadar até terra, mas essa é uma hipótese cada vez mais remota”, admitiu o comandante da PM.
Já esta segunda-feira, os meios foram mais reduzidos e as operações decorreram sobretudo em terra, com vários elementos da polícia e também bombeiros a “bater” a zona entre a Praia das Furnas e Sagres. Até ao final da tarde, não havia mais sinais do praticante de parapente.