Encontrarte Amares celebra a resiliência das formas de vida locais

O Encontrarte, festival que acontece de dois em dois anos, em Amares, procura nesta edição, que já abriu esta quinta-feira e que acontece até sábado à noite, fazer uma viagem entre o passado e o futuro que permita perceber a resiliência das formas de vida locais.

Utilizando vários espaços públicos, o festival propõe-se a “ressignificar” saberes ancestrais, práticas artesanais e mitologias vivas através de colaborações entre criadores locais e artistas contemporâneos.

“Sendo Amares um contexto rural, trabalhamos muito a ideia da resiliência e das relações que se estabelecem entre humanos e mais que humanos, como os animais ou as plantas”, explica ao JN o diretor artístico do Encontrarte, Fernando Almeida, sublinhando a importância de perceber “como o passado e o futuro se configuram e interligam”.

Na programação desta 9ª. edição, um dos destaques é a instalação/exposição Cenários Futuros, que abre esta sexta-feira às 18.45 horas, na Biblioteca Municipal, e resulta de um processo de criação comunitária que fez o levantamento sobre o território com o objetivo de criar uma obra que pensasse as relações entre o humano e a paisagem. 

Debate com candidatos

Também esta sexta-feira será inaugurada a exposição de pintura do amarense Abel Mota “From afar” (18.45 horas, Aquário) e a noite ficará marcada por um debate que envolverá os quatro candidatos já conhecidos à Câmara de Amares (Álvaro Silva, Emanuel Magalhães, Pedro Costa e Rui Tomada). A conversa, que servirá para falar sobre cultura e política cultural, está marcada para as 21.30 horas, no Largo D. Gualdim Pais, no centro de Amares.

Um espetáculo de circo contemporâneo e música protagonizado por Alan Sencades e Samuel Martins Coelho (21.30 horas, Largo D. Gualdim Pais) ou um concerto de punk e eletrónica com Luís Contrário (22.30 horas, Casa da Botica) são algumas das propostas do Encontrarte para sábado. A organização do festival cabe ao Clube Desportivo Recreativo e Cultural Amarense.