A obra na Cascata do Tahiti, em Terras de Bouro, cujo início estava previsto para o dia 1 de agosto, há já duas semanas, afinal ainda não começou, mas o povo até agradece, porque as enchentes continuam.
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À margem da polémica que envolve o tipo de intervenção previsto para aquela que continua a ser a cascata mais procurada do Gerês, durante este mês de agosto, diariamente afluem àquele recanto em Terras de Bouro centenas e centenas de veraneantes.
Esta quarta-feira, os dois parques de estacionamento, onde se paga dois euros ao diar, estavam lotados, havendo dezenas de automóveis estacionados nas margens da estada municipal e dentro dos pinhais.
Esta quinta-feira, feriado nacional, o cenário deve repetir-se, com uma procura elevada de visitantes, que não dispõem de instalações sanitárias, o que deixa o local insalubre.
Ao final da tarde de quarta-feira, um homem, ao contornar um acesso para a cascata do Tahiti, sofreu uma entorse, e foi socorrido pela Delegação de Rio Caldo da Cruz Vermelha Portuguesa, tendo sido depois levado para o Hospital de Braga.
A GNR passou todo o dia a patrulhar a zona, da Ermida até à Ponte da Pigarreira, onde começa o concelho de Montalegre, através de Fafião, mas este ano, em frente à cascata do Tahiti já não há locais reservados para veículos de socorro e emergência.
Contactado esta quinta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, não respondeu ao JN sobre qual será a nova data prevista para o início das obras.