Sem zonas balneares classificadas mas com áreas para recreio e lazer bastante concorridas, a Câmara de Arouca diz ter contratado “um serviço de vigilância móvel durante toda a época balnear, com o objetivo de prevenir e sensibilizar para situações de risco”.
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A solução torna-se necessária num contexto em que milhares de pessoas continuam a procurar areais junto aos rios, por exemplo, e outras zonas de lazer que não têm a validação da Agência Portuguesa do Ambiente e por isso, não têm vigilância obrigatória.
Tal como o JN noticiourecentemente, esta procura faz com que, no caso da Área Metropolitana do Porto, além da Câmara de Arouca, também as câmaras do Porto e de Gaia contratem nadadores-salvadores para alguns dos areais mais concorridos. A autarquia portuense despende 18 mil euros para garantir um dispositivo na praia Internacional e o Município gaiense gasta 80 mil euros para garantir vigilância nos areinhos de Oliveira do Douro, Avintes, Arnelas e Crestuma.
No caso de Arouca, e em resposta ao JN, o Município referiu ter uma despesa de 27 mil euros com o serviço de vigilância móvel em seis zonas. Todos os dias, essa equipa percorre as áreas de recreio e lazer de Albergaria da Serra, Espiunca, Vau, Areinho, Paradinha e Meitriz. Além dos residentes nos municípios, também visitantes do concelho utilizam estas áreas como se fossem praias.
Em areais não classificados, a lei não obriga a colocar vigilância. Por isso, na maior parte dos casos, ela não existe. mas há municípios que, dada a afluência, toma medidas. Em Gaia, por exemplo, além da contratação de nadadores para os areinhos, são colocadas boias de balizamento para demilitar a área segura para banhos no rio.