Escadas no Centro Histórico de Gaia não foram feitas só para os turistas, diz autarca
Realizou-se, esta quarta-feira, a inauguração das novas escadas rolantes que ligam a marginal do rio Douro ao largo do Castelo de Gaia, à cota alta.
Corpo do artigo
Esta infraestrutura integra a obra de requalificação realizada no Centro Histórico, sendo que a cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara gaiense, Eduardo Vítor Rodrigues.
Além das escadas, o projeto contou ainda com a reabilitação de um edifício de habitação, que foi colocado no programa de arrendamento acessível, a instalação de ascensores, bem como a renovação do lavadouro e balneários comunitários.
No total, o projeto que se intitula “Intervenção integrada do Castelo de Gaia”, e que arrancou em 2021, custou 2,5 milhões de euros à Câmara gaiense, mais um milhão de euros adicional, que foi comparticipado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.
Eduardo Vítor Rodrigues garantiu que a obra “não foi feita para turistas”, mas sim para facilitar a vida a quem vive no centro histórico.
“Muitos dos processos de requalificação têm a ver com um ‘lavar a cara para turista ver’. Não é esse o objetivo, uma vez que, neste caso, a ideia é trazer a modernidade e a acessibilidade para as pessoas. Ainda assim, é para ser usado por toda a gente, local ou estrangeiro”, explicou o presidente gaiense, que garante terminar o terceiro e último mandato "de consciência tranquila".
No entanto, esta requalificação não está dada como concluída, uma vez que está ainda prevista a instalação de “estruturas metálicas de apoio”.