Os agrupamentos de escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida e Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho, vivem momentos difíceis por falta de verbas e de pessoal não docente. Em causa está o alegado incumprimento, por parte da Câmara, na transferências de verbas nas datas previstas e na substituição de funcionários em falta.
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“A situação é preocupante. Se continuar como até aqui coloca em crise o arranque do próximo ano letivo”. As palavras de José Ilídio Sá, diretor no Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Gomes de Almeida, resumem o momento que ali se vive. O responsável afirma que “não tem havido cumprimento das transferências das tranches” relativas à execução do contrato interadministrativo no âmbito de delegações de competências.
“Até hoje [ontem] deveriam ter sido transferidas três das cinco tranches previstas, mas só uma foi transferida”, exemplificou. José Ilídio Sá afirmou que outro dos problemas está relacionado com a falta de funcionários: “Estamos a trabalhar abaixo do que é minimamente exigido. Há funcionários que estão de baixa e outros que se aposentam e que não estão a ser substituídos”. Nesse contexto, reforçou que a falta de pessoal não docente, assistentes operacionais e técnicos, “coloca em crise o arranque do próximo ano letivo”.
