Escola de Seia suspende aulas após morte de aluna que embateu contra porta de vidro
A Escola Secundária de Seia suspendeu as aulas, após a morte de uma jovem de 17 anos que embateu contra uma porta de vidro, esta quinta-feira. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
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Uma adolescente morreu ontem na sequência de ferimentos graves depois de ter embatido contra uma porta de vidro no recreio da Escola Secundária de Seia. A direção do agrupamento informou que etsa sexta-feira as aulas estão suspensas "por não estarem reunidas as condições ncessárias para o normal funcionamento da mesma".
Segundo apurou o “Jornal de Notícias”, Marina Cruz, de 17 anos, aluna do 11.º ano, e residente em Vila Verde, uma freguesia de Paranhos da Beira, no município de Seia, estava no recreio com os colegas quando chocou contra a porta de vidro, que se estilhaçou. Um dos pedaços entrou-lhe no esterno (osso do peito) e perfurou-lhe um pulmão.
De acordo com o segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Seia, Marco Teixeira, o alerta foi recebido por volta das 13.48 horas e à chegada ao local a equipa pré-hospitalar deparou-se com a aluna de 17 anos caída no chão em paragem cardiorrespiratória com ferimentos graves na zona do tórax.
Foram ainda ativados para o local outros meios de socorro como a ambulância SIV (suporte imediato de vida) de Seia e o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), que aterrou no recinto da escola.
Marco Teixeira explicou que a vítima acabou por ser transportada de ambulância para o hospital de Seia em manobras de suporte avançado de vida com o apoio da equipa do helicóptero do INEM, mas não foi possível reverter a situação.
PJ investiga
O corpo será transportado para o gabinete médico legal do Hospital da Guarda, onde deverá ser feita a autópsia de Marina Cruz.
Foram ainda mobilizados para a Escola Secundária de Seia uma equipa de psicólogos do INEM e elementos do serviço municipal de Proteção Civil.
O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil Beiras e Serra da Estrela precisou à agência Lusa que estiveram no local um total de 30 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Seia, da GNR, do INEM e dos serviços municipais de Proteção Civil.
O caso, sabe o JN, passou para a alçada da Polícia Judiciária (PJ), que irá investigar se se tratou de um acidente ou se a aluna foi, por exemplo, empurrada contra a porta de vidro.