O ministério da Educação e Ciência reconheceu o défice de funcionários da EB 2/3 de Gueifães, na Maia, e autorizou contratações. Questionada pelo JN, fonte do Ministério disse que a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares deu anteontem ordem ao Agrupamento de Escolas da Maia para contratar assistentes operacionais "tendo em vista suprir as necessidades comprovadamente existentes".
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Porém, a Associação de Pais da escola antecipa que a contratação de dois auxiliares não será suficiente. "Sabemos que foram pedidas mais quatro baixas médicas. Ou seja, ainda são precisos mais quatro funcionários para os 22 que a escola necessita para funcionar em pleno", alertou António Cerqueira.
Ontem, dezenas de pais manifestaram-se à porta da escola, reclamando o seu funcionamento regular. Por falta de funcionários, os alunos não podem usar os balneários e a biblioteca e até o funcionamento do bufete e da cantina está em risco. As entradas e saídas são a conta-gotas, pois não há um funcionário que possa ficar sempre à porta. Apesar da contratação de mais dois auxiliares, os pais dizem que o assunto não fica resolvido e prometem protestar até que haja funcionários suficientes.
A resposta do Ministério não especifica o tipo de contratação, mas refere que "as situações de défice [de funcionários nas escolas] estão a ser objetiva e cuidadosamente analisadas e a ser supridas, quando comprovadas essas mesmas necessidades", indicando que está a ser seguida a lei. Nos termos da lei (portaria 1049 -A/2008), os agrupamentos são autorizados a a fazer contratos emprego--inserção ou a contratar tarefeiros (a tempo parcial, definidos em horas diárias).Em ambos os casos, pessoas inscritas nos centros de emprego ou beneficiários do RSI.