Especialistas criticam mudanças no TGV. Autarcas de Porto e Gaia consideram assunto prioritário

Consórcio quer fazer duas pontes, em vez de apenas uma, com dois tabuleiros, como estava previsto
Foto: Direitos Reservados
Envolto em polémica, o projeto para a linha de TGV merecerá particular atenção dos novos presidentes das câmaras do Porto e de Gaia, os sociais-democratas Pedro Duarte e Luís Filipe Menezes. Ambos tomam posse nesta semana. Ao JN, Pedro Duarte diz ter "como prioridade falar com todas as partes envolvidas, desde o Governo ao consórcio, até à Câmara de Gaia". Na noite da vitória autárquica, a 12 de outubro, Luís Filipe Menezes havia referido o mesmo. Ouvidos pelo JN, especialistas de diferentes áreas mostram-se críticos relativamente ao que se está a passar, com as alterações.
Corpo do artigo
Em causa estão mudanças ao caderno de encargos para a linha de alta velocidade, no troço Porto-Oiã, propostas pelo consórcio construtor Avan Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto), que passam pelo aumento das expropriações, afetando famílias e empresas, e sobretudo pela transferência da estação de Gaia, de Santo Ovídio (subterrânea) para Vilar do Paraíso (superfície), assim como a opção de construir duas pontes, ao invés de uma com duplo tabuleiro (comboio em cima e carros em baixo), sobre o rio Douro.

