Buscas do mergulhador desaparecido ao largo de Peniche, no sábado, foram retomadas, mas o agravamento do estado do mar está a dificultar as operações.
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"O vento começou a soprar com mais intensidade", desde a tarde de segunda-feira, o que "agravou o estado do mar e está a dificultar as buscas do mergulhador", desaparecido desde sábado passado, explicou o comandante de Marinha Guerreiro Cardoso.
Este responsável explicou que a equipa "foi para o mar às seis da manhã", hora a que começaram as buscas, com os mesmos meios, mas as operações estão a ser dificultadas pelo agravamento do estado do mar.
O comandante alimentou a "esperança de resgatar o mergulhador desaparecido", porque hoje, terça-feira, "fica concluída a vistoria de toda a zona do navio afundado", onde mergulhava antes de desaparecer.
Guerreiro Cardoso alertou, no entanto, que "as buscas não se podem manter indefinidamente".
Nas operações de busca e salvamento estão duas corvetas da Marinha, a António Enes e a João Coutinho, uma lancha da Polícia Marítima de Peniche e os mergulhadores da Armada que efectuam mergulhos entre os 40 e os 50 metros de profundidade, acrescentou.
Nas operações para encontrar o mergulhador desaparecido chegaram a ser mobilizados vários meios aéreos da Força Aérea Portuguesa, além dos meios navais da Marinha que ainda estão em Peniche.
O mergulhador, de Pombal, sentiu-se mal e desapareceu no sábado passado, a sudoeste do Cabo Carvoeiro, quando fazia um mergulho integrado num grupo de quatro pessoas, a cerca de quatro milhas da costa, cerca de seis quilómetros.