Estátua de Anne Frank em São João da Madeira evoca crianças que sofrem com a guerra
A estátua de Anne Frank, cuja instalação foi deliberada pela Assembleia Municipal Jovem (AMJ) de S. João da Madeira, foi inaugurada no jardim junto ao edifício do Tribunal da cidade e pretende evocar as crianças que sofrem com a guerra.
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A autarquia explica que se trata da concretização de uma proposta aprovada pelos alunos eleitos para a AMJ, no sentido de se efetuar na cidade uma homenagem a uma figura internacional ligada aos direitos humanos, através de um monumento público.
A escolha recaiu em Anne Frank (1929-1945), uma jovem vítima do Holocausto perpetrado pelo regime nazi que morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha.
"Tornou-se uma grande figura da história como símbolo de paz e dos direitos humanos, na sequência da divulgação póstuma do diário com relatos do tempo em que viveu num esconderijo durante a ocupação alemã dos Países Baixos, na Segunda Guerra Mundial", lembrou a autarquia.
O monumento é da autoria do artista plástico Leonel Moura, presente na inauguração, momento que contou com muitos representantes das escolas e, em especial, alunos eleitos para a AMJ de S. João da Madeira.
“Na Anne Frank devemos ver e evocar todas as crianças que são vítimas da guerra e do holocausto, as crianças judias - como Anne Frank era -, as crianças da Ucrânia, as crianças do Iémen, as crianças da Palestina, que hoje também sofrem”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira.