Desde que as depressões meteorológicas começaram a ser nomeadas, em 2017, ainda não tinha existido um mês de março com tantas. A "Martinho", que afeta o país até ao fim de semana, é a quarta deste mês. "Jana", "Konrad" e "Laurence" antecederam-na
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Esta quarta-feira, os efeitos do mau tempo já se fizeram sentir, principalmente na Grande Lisboa. Mas o pior era esperado para a noite, com Beja, Faro, Lisboa, Leiria e Setúbal a estarem, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), sob aviso laranja, a partir das 21 horas e até às 6. No resto do país, vigorava o amarelo.
Chuva forte e, acima de tudo, rajadas de vento. Foram esses os efeitos que se sentiram devido à depressão "Martinho". Das ocorrências registadas (ver ficha), a mais grave foi uma queda de árvore, em Sintra, na Estrada da Lagoa Azul, que causou ferimentos numa mulher. Já em Coruche, um homem, de 42 anos, e um jovem, de 17, pai e filho, foram resgatados depois de o "buggy" (veículo a motor de porte pequeno) onde seguiram ter sido arrastado pela força da água, na Ribeira da Erra, em Coruche..
"Para o mês de março, 2025 é o ano com mais depressões nomeadas", afiançou ao JN Nuno Lopes, chefe da Divisão de Previsão Meteorológica e Vigilância do IPMA. Mas já houve um mês com cinco: janeiro de 2021.