Uma "primeira versão" do estudo pedido pela Metro do Porto ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil, LNEC, sobre as causas da enxurrada na Baixa do Porto, do passado dia 7 de janeiro e que provocou prejuízos aos comerciantes da zona, deverá ser conhecida "dentro de duas a três semanas".
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O anúncio foi feito esta segunda-feira, pelo presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, numa conferência que serviu para dar conta do início dos trabalhos do metrobus, na Avenida da Boavista, cuja empreitada começará esta terça-feira.
"Dentro de duas a três semanas deverá ser conhecida uma primeira versão do estudo do LNEC. Nessa altura, falaremos", adiantou Tiago Braga aos jornalistas.
Antes, a mesma pergunta havia sido feita ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, também presente na conferência do projeto do metrobus, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). "Não sei ainda o resultado do estudo do LNEC", respondeu o autarca.
O metrobus vai ligar a Rotunda da Boavista à Praça do Império, através das avenidas da Boavista e da Marechal Gomes da Costa. Está previsto que o tempo de viagem seja de 12 minutos.
Haverá também uma ligação entre a Rotunda da Boavista e a rotunda da Anémona, em Matosinhos, percorrendo toda a Avenida da Boavista e um troço da marginal. Prevê-se que o tempo de viagem seja de 17 minutos.
Trata-se de uma aposta também ambiental, porque os veículos serão movidos a hidrogénio.
A conclusão das obras está prevista para o verão de 2024, entrando a partir daí em operação. A obra da ligação Boavista/Império estará pronta mais cedo, devendo, por isso, entrar em fase de testes mais cedo também.
Os locais definidos para o arranque dos trabalhos são Bessa Leite/Guerra Junqueiro e Marechal/Foco.