Teresa Faísca nasceu no Fundão. Emigrou para França com um ano e cerca de meio século depois cumpriu o sonho de regressar à terra natal, que acalentou sempre, e recomeçar uma vida como empresária na área da produção de plantas medicinais.
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"Nasci em Portugal, de pais portugueses e com um ano abalei para França, onde passei uma boa parte da minha vida, mas sempre com o desejo de regressar. Sempre senti que era portuguesa a 100%. Nunca me senti francesa, mesmo respeitando o país e agradecendo tudo o que lá aprendi. O coração sempre esteve em Portugal", contou Teresa Faísca, que faz parte do lote de investidores da diáspora que estes dias participaram na 2ª edição dos Encontros PNAID (Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora), que termina este sábado em Viana do Castelo.
Depois de criar as filhas, Teresa foi avó e voltou a Portugal para "iniciar um projeto de plantação de plantas medicinais", mas mudou a aposta quando surgiu a autorização do Infarmed para o cultivo, fabrico, comércio por grosso, transporte, circulação, importação e exportação de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis. A empresa começou a plantar e a processar o produto, desde a secagem até ao embalamento, em agosto de 2021. A fábrica localizada no Fundão, possui uma área de cultivo de cerca de dois hectares e emprega 15 trabalhadores.