
Rui Cruz
Foto: DR
Rui Cruz liderou o município entre 2001 e 2013 e foi, depois, deputado na Assembleia da República, em três legislaturas, até ao ano passado.
Rui Cruz, ex-presidente da Câmara de Vagos, é a escolha do PSD para voltar a lutar pela liderança do município nas eleições autárquicas deste ano. Após ter estado à frente da autarquia vaguense entre 2001 e 2013, o advogado assumiu funções como diretor distrital da Segurança Social de Aveiro e, depois, como deputado na Assembleia da República, ao longo de três legislaturas, até ao ano passado.
A confirmação do nome de Rui Cruz como candidato foi dada à Vagos FM, na quinta-feira, por Juan Martins, presidente da Comissão Política de Secção do PSD local, mas a apresentação oficial só deverá acontecer a 21 de março. Ainda assim, o líder da estrutura social-democrata vaguense adiantou que a escolha de Rui Cruz foi feita “ouvindo as pessoas”, após uma sondagem.
À mesma rádio local, o candidato assumiu que vai tentar voltar a liderar a Câmara, como cabeça-de-lista do PSD, depois de ter vencido as eleições autárquicas de 2001, 2005 e 2009. “Tenho muitas coisas em mente e uma delas é a reorganização dos serviços municipais. Não tenho dúvidas que é das mais importantes”, adiantou, explicando que estipulou “dez prioridades para o concelho, mas que ainda têm de ser detalhadas em medidas e priorizadas”. “Arranjar soluções para a habitação” é outro dos seus objetivos.
Na corrida à candidatura social-democrata estava, além de Rui Cruz, Nuno Moura, também advogado, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal de Vagos e presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vagos. O próprio, em comunicado, anunciou, “com um enorme sentimento de tristeza e desilusão”, que a escolha do partido não havia recaído sobre si. Segundo o mesmo, da sondagem feita resultou que “os dois possíveis candidatos do PSD [Nuno Moura e Rui Cruz] ganhariam esta eleição”. “Estou consciente que o prenúncio de uma candidatura independente, por parte do Dr. Rui Cruz, poderia levar a que o PSD se dividisse e assim essa questão fica ultrapassada. São opções e resta-me aceitar”, lamentou Nuno Moura, que diz ter travado uma “disputa desigual”, uma vez que Rui Cruz tem “um nível de popularidade muito superior”.
