O Relatório de Gestão e Contas do município de Famalicão é discutido esta quinta-feira, em reunião de Câmara. A autarquia destaca a "gestão equilibrada" e a "saúde financeira robusta" que o documento reflete.
Corpo do artigo
A autonomia financeira situada nos 86,7% dos últimos dez anos e a diminuição da dívida são elementos destacados pela Câmara Municipal em nota enviada à imprensa. "Para além da descida do valor da dívida, a autarquia famalicense recorreu a apenas 16.5% da sua margem absoluta de endividamento", aponta a mesma fonte.
O município destaca o "aumento da receita fiscal" proveniente da derrama e do IMT, notando que é um sinal de "pujança e vitalidade económica do concelho". A despesa paga também aumentou através, "sobretudo, das atualizações remuneratórias dos trabalhadores da Administração Local e os mais de 18 milhões de euros em aquisição de bens de capital que se explicam pelos vários investimentos realizados pela autarquia em áreas como a educação, ambiente, freguesias, cultura, rede viária, entre outras”.
O lançamento de duas Ofertas Públicas de Aquisição, o reforço da oferta do transporte público rodoviário, a requalificação da biblioteca municipal, a inauguração da estação rodoviária e o investimento nas bolsas de estudo são alguns projetos sublinhados pelo presidente da Câmara, Mário Passos.
Por outro lado, o autarca sublinha o "défice" de quatro milhões de euros relativamente ao ambiente, justificado pela não reflexão dos aumentos da água e do lixo imputados ao município.
Para Mário Passos, o concelho “vivenciou, em 2023, um ano de grande desenvolvimento e dinamismo”. “Ao mesmo tempo que nos mantivemos focados nos compromissos que assumimos com todos os famalicenses, tivemos também a capacidade de garantir a concretização e a consolidação de uma série de projetos, medidas e ações estruturais para o crescimento do nosso concelho”, conclui o autarca.